Anteriormente
conhecida como ejaculação precoce, essa disfunção é a mais comum entre
as disfunções sexuais masculinas, segundo pesquisa feita por Oswaldo
Rodrigues em 1991 com estudantes universitários entre 18 e 42 anos, 45%
deles responderam impossibilidade de controlar a ejaculação; 83% deles
responderam não controlar a ejaculação e ainda, a maioria, 91% tinham
com estratégia "compensar" com a segunda ejaculação
Ejaculação
rápida pode ser caracterizada como primária e secundária. Primária
quando ela sempre existiu na vida sexual do homem, secundária quando ela
surgiu após alguns anos de atividade sexual.
Muitos homens demoram anos até procurar
ajuda, principalmente se eles não tem uma parceira, pois o fato de haver
namorada ou esposa faz com que haja uma necessidade maior em procurar
orientação. Em alguns casos, o homem evita contato com alguma parceria
em detrimento do constrangimento e sofrimento que o problema acarreta.
Segundo ainda Oswaldo Rodrigues, o tempo
médio para procurar tratamento para quem tem ejaculação rápida primária é
de 17 anos, e para quem tem ejaculação rápida secundária é de 4 anos.
Para a sexologia, o diagnóstico não se dá
em relação ao tempo, mas na capacidade que o homem tem de conseguir ou
não o controle ejaculatório, o que não é uma atividade muito fácil,
principalmente para adolescentes. Na nossa cultura, estabeleceu-se uma
relação direta entre ‘orgasmo x ejaculação’ Em alguns casos, a
ejaculação não está associada ao orgasmo, muitos homens não conseguem
ter o senso dessas duas coisas distintas, contudo, em alguns casos a
ejaculação precoce não vem seguida do orgasmo
Ansiedade, inexperiência, estresse diário,
superestimulação, dentre outros são os fatores mais comuns que
predispõe a ejaculação rápida.
Referência: http://www.oswrod.psc.br/saibamais.html