quarta-feira, 24 de abril de 2013

Ejaculação Rápida

Anteriormente conhecida como ejaculação precoce, essa disfunção é a mais comum entre as disfunções sexuais masculinas, segundo pesquisa feita por Oswaldo Rodrigues em 1991 com estudantes universitários entre 18 e 42 anos, 45% deles responderam impossibilidade de controlar a ejaculação; 83% deles responderam não controlar a ejaculação e ainda, a maioria, 91% tinham com estratégia "compensar" com a segunda ejaculação
Ejaculação rápida pode ser caracterizada como primária e secundária. Primária quando ela sempre existiu na vida sexual do homem, secundária quando ela surgiu após alguns anos de atividade sexual.
Muitos homens demoram anos até procurar ajuda, principalmente se eles não tem uma parceira, pois o fato de haver namorada ou esposa faz com que haja uma necessidade maior em procurar orientação. Em alguns casos, o homem evita contato com alguma parceria em detrimento do constrangimento e sofrimento que o problema acarreta.
Segundo ainda Oswaldo Rodrigues, o tempo médio para procurar tratamento para quem tem ejaculação rápida primária é de 17 anos, e para quem tem ejaculação rápida secundária é de 4 anos.
Para a sexologia, o diagnóstico não se dá em relação ao tempo, mas na capacidade que o homem tem de conseguir ou não o controle ejaculatório, o que não é uma atividade muito fácil, principalmente para adolescentes. Na nossa cultura, estabeleceu-se uma relação direta entre ‘orgasmo x ejaculação’ Em alguns casos, a ejaculação não está associada ao orgasmo, muitos homens não conseguem ter o senso dessas duas coisas distintas, contudo, em alguns casos a ejaculação precoce não vem seguida do orgasmo
Ansiedade, inexperiência, estresse diário, superestimulação, dentre outros são os fatores mais comuns que predispõe a ejaculação rápida.